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Língua Natural ou Formal

Por Elias Sousa.
Para entender o texto
Em sua gramática textual
Das palavras no contexto
Numa literatura de linguagem oral.

Índio, meu amigo,
Não sabe usar linguagem formal,
Mas, história e teoria… índio,
Conta de forma indigente
Sobre a lingua mais pura e rica
De todos os continentes.

Então o “ômi di saia preta”
Poluiu nascentes
E com seu “pó branco”,
Que chamavam de “açucri”,
Deixou os dentes
Dos consumidores do pó de açucri
Podres e cheios de caries.

Agora indígena
Teve que se habituar
Com texto do ômi
Com a pele da cor
Parecida ao pó de açucri
E beber água filtrada,
Pois os governantes
Só sabem usar formalidades
Para poluir nascentes.

Desabrochar da Paixão

Saberá que te odeio
Quando, assim, te amo
Para retornar ao infinito
Desse fingimento
Do que deveras sinto.
Sinto não ser rico
Não ser rico sinto,
Quando o incerto destino
Me faz a seguinte questão:
O que será que será?

Será que há esperança
Que venha a curar
Aquele entorpecimento
Na ânsia de pertencimento
Ao duvidar se era possível revelia
E nenhum remédio para aliviar.

Monstros se formavam
Pesando toneladas,
Ninguém os seguravam
Ao despencar como a chuva,
Mas, era na face que desciam
E faziam os mais poderosos corar,
Pois todo “ouro tolo” não prestava.
Assim, a flor da pele se revelava
Nos olhos do rei que sofria
Quando percebia que sua riqueza
Não comprava o amor da amada.

O que é, o que é?
A chama e fumo
Que em brasa
Perturba o sonho
E nos embaraça
Num desespero
Da esperança.

Aquilo que vivemos a suspirar
Que tentamos balbuciar,
Mas ao se hesitar
Acaba por se acobardar.

É o medo de ser livre
Para o que der e vier,
Numa tremenda angustia
De ter que escolher:
Permanecer na recusa
Ou confessar sem ser capaz
De esconder o que aperta
Quando não há jeito de dissimular.

Então me diz!
Essa sua predileção por mim
Qual é?
Essa petulancia dirigida à mim
Qual é?
Essa sua possessão sobre mim
Qual é?

Será que é tudo ilusão,
Que será fruto de frustração?
O mundo não gira em torno
Do meu pequeno umbigo,
Mas você me passa essa sensação.

Me diga!
Como nos livramos dos monstros
Da nossa própria introdução?
Quais nos deixam acordados
Imaginando alguma solução,
Que por conta do nosso egoísmo
Quer a destruição do nosso coração.

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