Por J.J. Magodana
Educar filhos, nos dias atuais, não parece fácil; mas já foi fácil? De quem é a responsabilidade? Para Eika Mulungo, 41, economista, todos nós temos participação na formação do indivíduo, seja diretamente ou não. Os mais velhos são espelhos, exemplares para os mais novos. Educar é responsabilidade da mãe. Para o pai, cabe mais um item: estabelecer limites, mostrar ao filho as fronteiras de suas ações.
O homem se dana muitas vezes pela vaidade. Não é fácil conhecer uma pessoa, porque ela tende a se esconder diante de cortesias e mimos. Geralmente, é na crise que se conhece a pessoa; em situações de estresse, não reluta em revelar quem realmente é.
“Há pai de família que passa fome para sustentar seus filhos, e nem por isso deixa de ser honesto. Isso porque a honestidade reside nele. Pode passar fome, mas sempre se mantém firme nos seus princípios. Se locomoverá de cabeça erguida na sua humildade. Pedirá ‘por favor’, ‘por gentileza’. Há de se desculpar em todas as suas ações de desvio comportamental. Entretanto, o desonesto será sempre arrogante, dono da razão. Vaidoso, que, de tão vaidoso, se esquecerá de ser honesto, porque nunca o foi. Tentará fingir ser honesto ou imitar o honesto, estará temporariamente na honestidade, mas, à primeira dificuldade, se revelará. Vai se denunciando, a máscara vai caindo. Haverá de justificar o injustificável.”, acrescenta ela.
A educação vem do berço. Se os pais orientarem os filhos desde o começo, o mundo poderá ser melhor. A educação, a aquisição dos valores não pode ser terceirizada. Devemos educar os pequenos pelo exemplo que começa no lar, depois na rua, no bairro, na sociedade, e assim por diante; a criança se lembrará sempre desses ensinamentos já na vida adulta. A honestidade sempre conversa com a sinceridade, são primos próximos, embora distintos.
“Honestidade não é sinceridade. Ser honesto é não prejudicar o outro a seu favor. É ausentar-se de vaidade, aliar-se à humildade”.
Não é fácil ser honesto porque, se ele não se fincar na sustentação de base, nos primeiros anos de vida, pode ser que a pessoa seja honesta temporariamente, mas quando aparece a oportunidade, acerta-se na esportiva, logo estará a pisar na cabecinha do outro que aparecer em seu caminho, e principalmente machucará os que um dia o ajudaram. O desonesto tem essa mania de esquecer muito facilmente o passado, ainda que recente.
“Se houvesse uma cadeira reservada, por lei, ao idoso, certamente ele se sentaria, por direito; mas, se aparecesse uma senhora grávida, ele cederia o lugar a ela. Não por questões legais, mas por cooperação. A maior parte dos ensinamentos na infância nos marca, e, geralmente, nos acompanhará por muito tempo, são nossos valores. Será com prazer que o idoso cederá o assento à grávida, se ninguém se importar. A lei, baseada em contrato coletivo, prevalecerá. Seja aqui ou lá. A honestidade cabe em qualquer lugar. Vale a pena ser uma pessoa honesta.”, conclui ela.
J.J. Magodana, Jornal Choraminhices.
Sabiamente J.J.Magodana mexeu em um vespeiro que envolve a HiperModernidade Líquida segundo Baumann, educar filhos assumo é desafio para pais e mães nesse mundo Hiperconectado, as pessoas dentro dessa realidade presas a uma Tela, sempre ocupadas com Trabalho e Afazeres Domésticos, muitas preferem a sinceridade do que a Honestidade.
Respondo com Classe, o articulista tem razão, mas fundamentos ele tem para isso com expresso cuidado, eu levanto aqui as Escrituras para dar um pouco do equilíbrio para ajudar o articulista, para educar Geração Z, filhos Alpha e Betas, precisamos fazer um pouso bem permanente Leia as Escrituras, lá diz eduque com Vara e Amor, Converse com os Filhos dessa Geração Z.
Belo artigo colunista relembra a Geração Z, que deve respeitar o idoso que é uma ordenança bíblica, mais vale um ser honesto do que sincero nisso concordo, mais sinceridade e honestidade andam juntas conforme Paulo diz aos Glt.5.22.
Desafio este reeducar num só caminho aos filhos Alphas e Betas numa Modernidade Líquida de acordo com Baumann, em seus muitos livros, tal esforço precede a Honra depois