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As Visões e a União Europeia

Por Jessé Salvino Cardoso.

Neste artigo se propõe a discutir atentamente a política em suas múltiplas facetas. Na perspectiva antropológica a política pode ser vista em três ângulos diferentes, mas que se interagem entre si ao longo da História da humanidade, tal interação abre um conjunto infinito de nuances que produziram tipos e ideologias, que assim permeiam nosso pensamento quando tocamos no assunto.

Que o leitor pode olhar com mais atenção, nas linhas seguintes: no ângulo ocidental que abrange todo o continente europeu, onde se nasce ás origens da democracia que temos conhecimento.

Como o leitor pode ver assim avançamos em nossos assuntos. Após encerrar a série sobre o Absolutismo na França, após ter falado acerca da invasão da Sérvia, após ter comentado acerca da II Guerra Mundial, cabe agora comentar a relação Artes e Guerra. Nessa coluna irei abordar as visões e a União Europeia.

Após ter sido expresso de forma clara o pensamento de diversos intelectuais de várias vertentes ideológicas, puderam assim revelar um olhar acerca da União Europeia de acordo com as possibilidades exatas que tinham em mente.

Sinceramente cada viu o que era de fato se feito em prol da mesma UE, uns com olhares mais críticos e pessimistas com relação ao bloco, outros apresentaram uma visão mais otimista e algumas soluções e modificações vieram junto com esse conjunto.

Visivelmente, cada pensador ou intelectual de alguma maneira esboçou um argumento sério acerca do bloco, bem que a maioria esboçou a ideia norteadora de restaurar culturalmente a União Europeia , uma ideia que não pode ser descartada em nenhum momento.

Indicou que muitos forma propensos em pensar acerca de uma possível unidade cultural, em falta em todo bloco. A propensão em questão relevante, recuperar com autonomia a herança enorme que foi em alguns países do bloco abandonada ou rejeitada.

Sinalizou por outro lado, que é necessário restaurar o valor preciso deste passado cultural e dar um novo significado dentro do bloco para esse passado museográfico importante para todo os integrantes do mesmo e tal relevância aponta para uma outra realidade possível dentro do bloco.

O momento segundo diversos intelectuais é de uma reflexão precisa sobre o bloco e uma possível direção para o futuro e a mesma indicará uma possível perda ou reformulação necessária para sua longeva existência e alguns pontos devem ser considerados sem demora. O primeiro ponto , a maioria dos intelectuais em especial os advindos de países pobres do bloco, uma releitura crítica dos acordos diplomáticos feitos pelos integrantes até o presente momento.

E o segundo ponto os pensadores defenderam com rigor o patrimônio cultural do bloco. O patrimônio traduz a ideia norteadora de identidade nacional e do bloco em si, tal ato de defesa é justificável mediante os inúmeros interesses que estão em jogo no presente momento é um ponto bem problemático ao apontar esses fragmentos bem esquecidos dos tecnocratas de Bruxelas.

Simbolicamente não sei qual é o mais importante. O terceiro ponto impõe a ideologia do mercado financeiro que não é uma panacéia aceita por ativistas dos direitos humanos e outras organizações que questionam o anulamento do fator humano advindo em conexão com as decisões de Bruxelas. O conjunto de países empobrecidos do bloco padecem inúmeras manifestações mediante a alta taxa de juros e outras cobranças alimentadas por tais decisões.

E a problemática aumenta conforme o tempo vai passando. A questão aumenta de acordo com a governabilidade de cada nação do bloco e cada governante encara sua realidade de acordo com o contexto em que está envolvido. A governabilidade é uma questão de risco que se complica a cada momento mediante vozes descontentes advindas das ruas, o povo sempre pedrá a cabeça do governante em primeiro lugar, depois dos ministros e por fim dos juízes.

A UE esboçou um plano de contenção contra a crise que é suspeito e ao mesmo tempo não contemplou a realidade social de milhares de europeus. O quarto ponto representa o que é realmente mais difícil, olhar as realidades das nações em crise ou guerra no bloco.

Usualmente a mesma UE adensa e prioriza seguir piamente seus acordos diplomáticos e não se põe a analisar o quadro crítico adiantado por atos de manifestantes contrários as suas tecnocráticas decisões sem um respaldo da população envolvida com tal decisão. Esses contraste é sistêmico e problemático que vem acontecendo gradualmente em escala crescente.

Nos últimos anos Bruxelas não refletiu exatamente nessas decisões , parece até que cobre uma pequena sombra de insegurança que assusta os tecnocratas em todos os países membros tal insegurança simboliza por outras vias que o bloco não está realmente unido como devemos pensar.

Inicialmente concordo que seja necessário uma interpretação crítica de todos esses acordos diplomáticos que defendem a manutenção do bloco, Bruxelas desconsiderou o fator humano e os efeitos colaterais de suas decisões em cada país afetado em alinhamento as decisões aventureiras dadas pelos tecnocratas.

Assim, os tecnocratas apenas virão o efeito imediato com relação a economia, e esqueceram providencialmente dos gritos advindos das ruas que vieram de forma imediata também. Os manifestantes também merecem ser ouvidos conforme o Acordo de Lisboa em alinhamento com o pensamento democrático.

O momento convoca os tecnocratas em termos gerais a refletir sobre as suas decisões de forma séria e relevante.Bruxelas apenas refletiu até agora sobre os efeitos financeiros que o bloco poderia sofrer a longo prazo. Nesse caso, significa que a visão tecnocrata apenas analisou claramente os efeitos que os bancos dentro do mesmo iriam sofrer e não pensaram acerca da governabilidade em jogo.

Em termos específicos, a governabilidade desses países endividados foi a mais afetada no quadro geral, esse tiro saiu pela culatra literalmente, os burocratas de Bruxelas esqueceram claramente do papel primordial do governante nesse momento crítico.

Ultimamente, o bloco tem sofrido inúmeras reações mediante tais decisões arriscadas e sombrias que desabaram uma crise interna e possível reformulação do mesmo, pode parecer uma utopia dantesca mas é de extrema necessidade para uma posterior manutenção.

Realmente, a ideia de reformulação é algo notavelmente entre diversos pensadores que buscam uma melhoria direta para o bloco inteiro. Seria dar um atestado de inquietação aos burocratas em Bruxelas,que se expandem sem problemas em diversas esferas de poder, em especial a governabilidade que transmite a ideia de desafio operante e real da vida de governantes e governados.

O governante é realmente necessário a um bloco que determina tudo de forma direta e expressamente,sem consultar as lideranças. A governabilidade passa de desenho ideal a uma caricata e sombria imagem do poder sem uma utilidade concreta.A caricatura feita a partir de mínimos blocos de atos do poder e nada mais.

Portanto a visão que se tem de , um bloco em crise existencial que busca se manter vivo mediante ações pouco refletidas e inexatas sem olhar para uma possível relevância financeira nesse atos , a população fica refém dessas decisões insensata.

Encaminhando-se para uma problemática conclusão, em primeiro lugar vemos pensadores e intelectuais discutindo as questões que afligem a UE em termos gerais. Essa reflexão examina o conjunto de pensadores aflitos com essas questões com certo grau de profundidade e exatidão.

Inicialmente, as questões abrangem inúmeros fatores que afetam a existência do bloco, em si mesmo. A primeira , o bloco surge como fruto de uma união financeira e política , mas infelizmente não cultural.Isso afeta as futuras e as presentes gerações que perderam sua perspectiva histórica reservaram ao passado a ideia de museu e nada mais.Em termos específicos a necessidade de manter viva a memória coletiva foi reservado ao papel de museólogos e pensadores conservadores.

Assim, a segunda perspectiva abre mão da leitura crítica de procedimentos praticados por burocratas insatisfeitos com a realidade proposta pela UE nos anos iniciais do bloco, e cancela a perspectivas de entender os cidadãos europeus em sua extrema complexidade de opiniões acerca do papel do bloco e do estado.E por fim a última perspectiva que a governabilidade é o principal fator a ser analisado quando se pensa em UE de forma primária. Os burocratas não compreendem a dimensão problemática do governante quando sua função é ameaçada extremamente por uma população que exige seus direitos conferidos por acordos diplomáticos realizados por mandantes da UE. Essas três leituras apontam para uma realidade exata do bloco e os pensadores desafiam governantes e burocratas a pensarem sobre a população sofrida do bloco em questão, meu prezado leitor essa foi nossa conclusão finalizadora da série intelectuais e a União Europeia.