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Batalha Naval uma solução diferenciada

Por Jessé Salvino Cardoso.

O viajante ao viajar busca entende-se melhor a si mesmo e ao olhar o mundo em outras perspectivas. O autoconhecimento é ainda uma das facetas do longo processo que é a viagem em si.

Trata-se de uma fuga não declarada dos problemas familiares e cotidianos que azedam semanas e dias, e a fuga serve para isso, cada viajante parte em busca de uma aventura que possa viver em paz e tranquilidade durante alguns dias da sua vida.

A busca por aventura ou experiências agradáveis deve também fazer parte do pacote, é uma parte importante de todo o processo, é um esforço para sair da rotina, e requer planejamento e outros detalhes como preparar malas. Nesta coluna irei dar continuidade a tetralogia sobre o Cinema coreano, estando na terceira coluna sobre o tema proposto.

Agora nesta coluna , irei comentar o filme de guerra Almirante: Correntes furiosas.
O que cineasta quis mostrar com essa produção tão exata em sua forma?
Em primeiro lugar, ele quis mostrar assim a desafiante luta em prol da Independência do país em relação ao Japão, não isenta de revelar com tonalidade forte á presença de desertores que sempre cedem ao lado inimigo, sempre existirá desertores, a deserção é inevitável.Ele indica em primeira mão que o inimigo exige algo em troca , desde uma parte territorial á cabeça do rei, á propósito , o desertor sempre tem alvos não esclarecidos.
Em segundo lugar,o cineasta hasteia a bandeira da liberdade de opinião e alta criatividade. Assim vemos que o cinema em qualquer lugar defenderá a liberdade dos cidadãos, em especial os cineastas coreanos em diversos filmes expõe esse aspecto.

Em último lugar, ele se propõe a colocar seu papel de intelectual engajado nos termos ditos por Sartre, o cineasta ironiza com profundidade a questão do combate em si, o cineasta Han-min Kim ironiza exatamente a visão japonesa de grandiosidade de sua força naval na contrapartida do Battleship norte-americano. O seu discurso cultural é que cada povo teve uma batalha naval, ele é seguro ao dissertar sobre isso. O que vemos em seu filme é um jogo de poder em que os fracos nunca ascendem, e os poderosos sangram para se manter no poder.
o cineasta Han-min Kim levanta inúmeras perguntas relevantes e pontuais, por exemplo , como lidar com os conflitos do passado no presente? Quem é realmente culpado?

O filme tenta dar possíveis direções a serem focadas, dar uma resposta fácil não é o caminho ou a saída, a proposta vai além do jogo de poder. O conflito continua no mundo moderno de outras formas, o realismo usado pelo cineasta é original e verdadeiro.

Algumas trilhas devem ser feitas pelo cidadão que assiste o filme pela primeira vez, sem auxílio de uma análise secundária de algum cinéfilo, isso é contra indicado. As verdades são raras e exatas, mas mostra a sequência irônica de um golpe de Estado.

O culpado , é realmente um desertor para ser bem exato. O poder atrai os desertores sempre aparecem no cenário, mas cobram caro por seu trabalho de deserção. O desafio é como descobrir os traidores, não os mártires da causa do povo coreano, sim um jogo de gato e rato.

A presença de desertores facilitam a amplitude dessa discussão , mas o cineasta busca sempre reduzir ao microcosmos do ambiente da batalha naval, onde as águas marinhas dariam a sentença final sobre os inimigos, esse esforço e valorizam a estrutura visual das embarcações e em contrapartida, e dignifica a grandeza ao máximo.
A fraqueza das monarquias é revelada passo á passo nesse filme , em que sempre haverá alguma forma de colaboração com os inimigos japoneses, em última instância querendo derrubar um soberano da dinastia Joseon, algum comum nesse período. parece que sempre o povo estava descontente com a Dinastia Joseon, a população nunca dá demonstrações de alegria em ver essa família governando, por essa razão existem traidores.

Ele age como um cidadão responsável diante da História Nacional, e rele com ombridade e virtude as convicções não escritas do povo coreano e ao mesmo tempo joga com a verdade acerca dos fatos sombrios e obscuros da nação pouco esclarecidos pelo mundo acadêmico. O cineasta Han-min Kim convida a cada leitor do jornal a assistir o seu filme Almirante: Correntes furiosas, por isso leitor não deixe de ver esse filme, e compartilhe sua opinião conosco.

Caro leitor nos acompanhe em nossas colunas e entre seus amigos divulgue-as durante os anos que passam ao longo do caminho. Até a próxima coluna , caro leitor.

www.choraminhices.com.br