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O Absolutismo e a Inglaterra

Jessé Salvino Cardoso.

Neste artigo se propõe a discutir atentamente a política em suas múltiplas facetas. Na perspectiva antropológica a política pode ser vista em três ângulos diferentes, mas que se interagem entre si ao longo da História da humanidade, tal interação abre um conjunto infinito de nuances que produziram tipos e ideologias, que assim permeiam nosso pensamento quando tocamos no assunto.

Que o leitor pode olhar com mais atenção, nas linhas seguintes: no ângulo ocidental que abrange todo o continente europeu, onde se nasce ás origens da democracia que temos conhecimento.

Após termos concluído as colunas da série da Antiguidade Clássica, e agora inicie sobre a política nos meandros da Idade Média que já foi concluída, já tratamos da trindade teórica do Absolutismo. Após encerrar a série sobre o Absolutismo na França, irei iniciar uma outra série sobre ele na Inglaterra. A monarquia inglesa, desde o século XIII, apresentava uma característica peculiar: a existência de um Parlamento.

Isto representava uma certa limitação do poder real. Esse quadro começa a mudar com a Guerra dos Cem Anos: a monarquia inglesa passa a contar com o apoio da nobreza e se fortalece o longo de todo o período da guerra. Entretanto, com o final da guerra e a derrota inglesa, o processo se inverte: há uma desvalorização da monarquia e o enfraquecimento do Exército, tendo como pano de fundo uma crise econômica. Esses elementos influenciaram uma disputa dos setores descontentes da nobreza pelo poder real. Essa reação deu origem à Guerra das Duas Rosas (1455-1485), que durante trinta anos dilacerou o território inglês.

Na Inglaterra, no século XIII, o rei foi obrigado a assinar um documento que limitava os poderes da Coroa. Esse documento chamava-se Magna Carta. Foi criado o Parlamento (membros do clero, da nobreza e da burguesia), que se tornou um poderoso limitador do poder do rei. O rei teve seu poder fortalecido só após a Guerra queima de gordura das Duas Rosas (1455 – 1485), um intenso conflito entre famílias nobres rivais pela posse da Coroa. Na verdade quando eles ganham força, a nobreza jamais quer perder em termos claros, a oportunidade que aparece me momentos de crise. O enfraquecimento do poder real, sugere que alguma dinastia tende a terminar de forma violenta. Contudo, um nobre infeliz produz consequentemente um conjunto de mecanismos para derrubar um rei,isso traduz em fracasso para um país, em questão a Inglaterra.

A Guerra das Duas Rosas foi uma guerra civil ocorrida na Inglaterra entre os anos de 1455 e 1485. Os conflitos ocorreram pela disputa do trono inglês entre duas importantes famílias nobres britânicas: Lancaster e York.O nome da guerra é em função dos emblemas que representavam estas duas famílias: Casa de Lancaster (rosa vermelha) e Casa de York (rosa Branca).Essas duas famílias em pouco tempo , fragilizaram o o país ainda mais , foi de alguma forma uma oportunidade surgida para outros alinhamentos. As causas desta guerra são justificáveis ,porém, no mínimo duvidosas. Alguns leitores podem pensar , isso não foi mais um jogo de Destino ou do Acaso, nenhum governante perde seus dias assim com tanta facilidade.
– Rivalidade histórica entre as famílias nobres inglesas: Lancaster e York;
– Disputa pelo trono da Inglaterra entre estas duas famílias.

Em 1455, a Inglaterra era governada pelo rei Henrique VI da Casa Lancaster. A derrota na Guerra dos cem Anos (1337 a 1453), a administração fraca e os problemas mentais apresentados por Henrique VI gerou um clima favorável para a disputa pelo trono inglês.

Ricardo, duque de York, se uniu a vários nobres ingleses e exigiu a renúncia de Henrique VI do trono da Inglaterra. Em 1455, Henrique VI organizou um exército para atacar Ricardo e seu grupo. Teve assim início a Guerra das Duas Rosas.

Durante os 30 anos, ocorreram várias batalhas e vitórias de ambos os lados. Milhares de ingleses morreram nos conflitos e a Inglaterra ficou praticamente dividida. Com uma guerra em vias de término, tudo era um pouco mais complicado , considerando os riscos ainda possíveis a um futuro governante.

Com a derrota e morte de Ricardo na Batalha de Bosworth (1485), o vencedor Henrique Tudor foi coroado rei da Inglaterra (Henrique VII). O novo rei conseguiu colocar fim ao conflito militar e a disputa política ao se casar com Isabel de York, unindo desta forma as duas famílias, graças a presença de um jovem astuto as complicações geradas pela guerra assim alcançamos o resgate do poder real.
– Centralização política nas mãos do rei da Inglaterra; Essa primeira consequência de centralização da figura real, assegura com uma unica finalidade , reis não podem serem jogados fora do trono, centralizar o poder político ás vezes é uma solução, mas , nem sempre.
– Fortalecimento da Dinastia Tudor; No caso em questão sempre uma família ganharia o espaço com direito legal á ascensão ao trono, isso regularizou a situação arriscada no qual se encontrava a Inglaterra, recuperar um poder já perdido, não é uma tarefa fácil.
– Formação da Monarquia Nacional na Inglaterra;Realmente ter uma monarquia nacional, foi um jogo a ser vencido, uma dinastia caí, outra com certeza sobe, mas o poder permanece em seu lugar, em busca de respostas certas e coerentes, do seu usuário.
– Enfraquecimento do poder político de senhores feudais e nobres ligados às atividades rurais;O enfraquecimento cabal dos senhores rurais , foi algo simplesmente planejado pelos nobres que estavam fora da disputa pleo trono
– Diminuição da influência inglesa na Europa;
– Aumento da influência dos comerciantes na vida política inglesa.
Essa guerra devastou o reino, enfraqueceu a nobreza, e o povo passou a querer um governo forte que acabasse com as agitações e insegurança. Então, subiu ao trono Henrique VII, fundador da dinastia Tudor, e do absolutismo inglês.
Caro leitor , você escolhe sua própria conclusão, em concordância com tudo que fora analisado nesta coluna, e não deixe de nos acompanhar por intermédio deste jornal Choraminhices , divulgue por meio das redes sociais, contamos com seu apoio.