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Rei Luis XIV um absolutista

Por Jessé Salvino Cardoso.

Neste artigo se propõe a discutir atentamente a política em suas múltiplas facetas. Na perspectiva antropológica a política pode ser vista em três ângulos diferentes, mas que se interagem entre si ao longo da História da humanidade, tal interação abre um conjunto infinito de nuances que produziram tipos e ideologias, que assim permeiam nosso pensamento quando tocamos no assunto.

Que o leitor pode olhar com mais atenção, nas linhas seguintes: no ângulo ocidental que abrange todo o continente europeu, onde se nasce ás origens da democracia que temos conhecimento.

Após termos concluído as colunas da série da Antiguidade Clássica, e agora inicie sobre a política nos meandros da Idade Média que já foi concluída, já tratamos da trindade teórica do Absolutismo. a dinastia dos Bourbon teve seu maior apogeu irrestrito no reinado do mencionado acima após a Guerra dos Cem Anos em que protestantes e católicos se sacrificavam em prol de suas convicções religiosas, ao fim desta guerra ensandecida esse soberano começou a reinar em terras francesas.

O rei Luís XIV (1643-1715), conhecido como “Rei Sol”, personificou todas as características do absolutismo.Os Estados Modernos europeus e o modelo absolutista nasceram como uma resposta à profunda crise política e social advinda das guerras civis e religiosas que assolaram a Europa nos séculos XVI e XVII.

Essas guerras eram decorrentes das reformas protestantes e do enfrentamento que os reis das dinastias católicas deram às propostas políticas ancoradas no luteranismo e no calvinismo.

O soberano sutilmente fracionou todas as possibilidades de uma administração democrática, de forma incisiva articulou a aparelhagem monárquica em prol dos ideais propagados pelos teóricos já comentados por essa coluna, enfrentou as reveses populares com mão de ferro contrariando a visão comum de monarquia. É bom lembrar que o rei em questão não fez nada sozinho.

Luís 14 assumiu o trono em 1651, aos 13 anos. De 1661 até o final de seu reinado, governou sozinho a França, sem nomear um primeiro-ministro, como era o costume. Exerceu de maneira centralizada suas prerrogativas reais, associando sua figura a imagens míticas, como a do Sol.

Luís 14 foi um dos maiores exemplos de rei absolutista, não apenas pelo grande poder que exerceu, mas por toda a organização político-social que construiu em torno de si mesmo.

Na França, os principais arquitetos do Estado fortalecido e centralizado na figura do rei foram o cardeal Richelieu (1585-1642), que fora primeiro-ministro do rei Luís XIII, e Jacques Bossuet (1627-1704), teólogo que engendrou uma das principais defesas teóricas do absolutismo, reivindicando, inclusive, a relação íntima desse tipo de governo com a própria dinâmica da História.

Richelieu preparou o terreno para a centralidade do poder na figura do rei: limitou a influência dos nobres nas decisões políticas administrativas, ampliou a força dos funcionários reais e criou uma forte burocracia controlada pelo rei. Tudo isso amparado naquilo que ele denominava de “razão de estado”.

Jacques Bossuet, por sua vez, foi um dos principais seguidores e admiradores do rei Luís XIV, sucessor de Luís XIII. Sua principal obra intitula-se “Política tirada das Sagradas Escrituras”. Nela, Bossuet, apoiando-se na tradição católica, especialmente em autores como Santo Agostinho, tensionou estabelecer uma teoria do direito divino do monarca, concebendo que todo o poder estava na figura do rei. O rei seria, desse modo, uma autoridade sagrada e incontestável, só devendo obediência a Deus.

Essas duas figuras foram de fato de maior relevância para o rei Luis XIV, sem elas seria impossível impor seus métodos como governante, Ele naturalmente previu os riscos como os demais governantes , em especial saber governar não é realmente se impor , e sim criar condições plausíveis para que um governo forte governe o país.

Apesar de ter ao seu lado bons articuladores do sistema, cometeu esse erro fatal de impor algo, Luis poderia simplesmente ser sensível ao pobres de seu reino e muita coisa já estaria resolvida.

Os relatos históricos indicam que a classe pobre estava infeliz com o governo, e o mecanismo usado foi a Igreja nessa época certamente ele sabia que os pobres eram submissos a força descomunal dos padres interioranos.Os nobres agradou com festas e celebrações infindas , e cargos nas regiões, fez como os antigos imperadores romanos , ao manipular a nobreza desta forma , o exercício da soberania ficaria mais fácil.
Algo podemos aprender com o rei Luis XIV?

Nenhum governante nunca atinge em primeiro lugar os pobres porque estão em quantidade superior, mas deve negociar com a nobreza , oferecendo benefícios a longo prazo para que os mesmos vislumbrem um pouco mais de poder. Os pobres por sua vez , se contentam com pouco.

Os que erros devem ser evitados de qualquer modo,nenhum governante devem impor algo ao seus governados, antes deve ouvir a todos em busca de um participação democrática, ele sempre articulou tudo bem detalhado.

Caro leitor , você escolhe sua própria conclusão, em concordância com tudo que fora analisado nesta coluna, e não deixe de nos acompanhar por intermédio deste jornal Choraminhices , divulgue por meio das redes sociais, contamos com seu apoio.

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