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Por Jessé Salvino Cardoso.
Neste artigo se propõe a discutir atentamente a política em suas múltiplas facetas. Na perspectiva antropológica a política pode ser vista em três ângulos diferentes, mas que se interagem entre si ao longo da História da humanidade, tal interação abre um conjunto infinito de nuances que produziram tipos e ideologias, que assim permeiam nosso pensamento quando tocamos no assunto.
Que o leitor pode olhar com mais atenção, nas linhas seguintes: no ângulo ocidental que abrange todo o continente europeu, onde se nasce ás origens da democracia que temos conhecimento. Em concordância com o tema proposto, principio com uma questão, como os governantes reagiram à presença dos bárbaros no império?
De acordo com os documentos, não houve uma reação da parte dos imperadores ou senadores, conforme os historiadores sérios dizem que houve certa conveniência dos poderosos e governantes.
Outros já defendem a ausência de proteção das fronteiras, mas é algo discutível ao patamar de historiadores. E assim penso caro leitor, os imperadores romanos somente divisavam lucros com impostos e influencia sobre os povos dominados. A não intervenção deles que me preocupa, indica a ideia implícita de corrupção, mas não havia Lava Jato, Petrolão e o Mensalão comum em nosso país.
Mas havia o famoso Fronteirão, pessoal isso é bem antigo, mas nós achamos que algo recente e nacional, mas a corrupção política é algo semelhante a uma linha contínua que não para de se desenrolar ao longo do tempo. A falha dos imperadores foi em não cobrar uma proteção maciça das fronteiras por parte dos legionários e centuriões.
E assim vejo certa encenação teatral por parte dos senadores em se neutralizarem na questão em cheque, isso se repete hoje entre os deputados brasileiros e em outros países como a Rússia.
Essa neutralidade indica séria participação nos atos ilícitos, os deputados e os centuriões tem certa semelhança nas ações e responsabilidades. Os deputados se silenciam evidenciando uma busca por ônus bem volumosos para os bolsos e contas no exterior, já os centuriões divisavam um espaço maior nos quadros funcionais do poder naquele período, visto que o cargo em si assegurava esse papel, os centuriões agiram com cinismo diante do fato do descuido das fronteiras, mas em nenhum momento se registrou algum movimento de cidadãos contra isso.
Agora falando do papel do Senado, se calou o nosso e os romanos, nada fizeram em prol de soluções cabíveis a situação, considerando a ideia que tinha maneiras legais de resolver o dilema. Admito de fato que o Senado também leva culpa honorável no cartório.
Por outro lado, vejo certa e severa desconfiança dos cidadãos romanos não produziu nenhum manifesto ou algo parecido com essas práticas de inquietação popular, e ainda que ocasionasse um descontentamento parcial nos círculos nobres, mas foi tudo bem abafado.
Mas as camadas inferiores da sociedade romana tentaram em vão articular alguma coisa, e considerando os fatores reais que conduzira ma ausência de uma ação popular, seria o temor das legiões ou algo desse valor. Entende-se que a corrupção crassa a democracia desde seus primórdios, ou uma ausência severa de consciência cidadã contribui claramente para uma classe política lavrada em escândalos cotidianos.
O que o cidadão comum pode esperar? Palavras de ordem, atos de revolução, silêncio absoluto. Vejo que meu pensar pode ser revolucionário como do Subcomandante Marcos. Mas conforme a História é pródiga em nos conceder exemplos exatos de revoluções que deram certo. Mas meu medo, caros leitores é perceber que o exercício da função política tenha tão cedo esvaziado do seu valor. A sabedoria dos sábios calou-se diante tanto desmando por uma corja de bandidos inescrupulosos em inúmeros países ao redor do mundo.
Penalizado porque um número infinito de populações tem sofrido muito com tais sujeitos no poder, a ideia de cães no poder, ferem a dignidade humana de cidadãos honestos e justos. Há decisões incisivas que devem ser tomadas em prol de um povo ou império, e requer muito cuidado e tato político, ou seja, com a presença de uma liderança carismática e permanente ao lado da população em prol de mudanças estruturais, e em certos momentos essa liderança falta e falha, e deixa de exercer seu papel. Mas caro leitor, é necessário mudar a dinâmica da política ocidental, como fazer isso?
Exercendo seu papel de cidadão e colocando em cheque o trabalho de políticos profissionais e seus auxiliares, e cobrando do Senado ponderações coerentes acerca dos problemas nacionais. Até a próxima coluna, caro leitor.
Lembra-te que é homem
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