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Lembrando as Paradas Obrigatórias

Por Jessé Salvino Cardoso.

lembraEm minhas viagens a minha cidade natal, sempre paro em alguns lugares, que sempre simbolizam algo realmente importante em minha vida. E essas paradas são ás vezes para demonstram que eu devo mudar de rumo naquele momento, elas deixam implícito a ideia de mudanças estruturais, sempre de linha geral e não de casos específicos ou de áreas especiais e sim de um tempo de coisas no cotidiano. Eu sempre passo por uma igreja histórica, digamos um templo monumental, que ao longo do tempo conservou sua gloria e magnitude exata em que envolveu um passado glorioso, no bairro onde nasci e adentro o templo e percebo as mudanças decorrentes do tempo e assim noto que elas são necessárias e providenciais.

E nesse lugar, muitas pessoas já passaram e deixaram sua marca ou presença, segundo um critico literário alemão para um bom entendimento de algo sério e profundo , é necessário que se entenda a presença de quem falou ou expressou esse assunto de seriedade . O senhor Sepp tinha razão em expor essa linha teórica, ele refletiu exatamente no sentido da presença, que por si só significa que a presença dessas pessoas que frequentaram aquele templo ocupa um belo espaço em minhas lembranças.
Mas o sentido dessa presença é possível mediante o registro de marcas indeléveis. Retomando o assunto das paradas obrigatórias, sempre surge a necessidade de parar em nossas vidas, caro leitor. Parar significa realmente pensar atentamente sobre nós mesmos, isso algo bem difícil e complexo ganhando um papel decisivo. Pois é mais fácil pensar e falar na vida alheia do que refletir sobre a nossa, a ótica de Sepp tem razão em observar que o que é realmente importante e a presença e não a ausência vê nela uma visão de completude e plenitude dos tempos.
Como viajante ou turista de anos e de agora, a mudança do templo e o resultado de ter três reverendos diferentes em momentos distintos da sua historia ou do fio biográfico da existência. A construção se deu com um velho reverendo que segundo relatos verídicos tinha 600 fieis nesse período, mas as testemunhas oculares conjugam esse período como áureo e vigoroso em concordância com as testemunhas.
O segundo período se deu com um reverendo bom, contudo bem enérgico e severo como o imperador romano. Houve muitas melhorias e diminuição no numero de fieis de 600 para 300, o que aconteceu? Segundo os membros antigos, a severidade do reverendo em questão excluiu a muitos que eram peças chaves no crescimento expansivo e teológico da comunidade. Segundo a família do mesmo, a mentalidade dele era atrasada para tempo que dirigia a comunidade, os documentos da comunidade comprovam tudo, o vice-presidente diz que houve falhas sérias na comunicação, por outro lado também discordo da família em defendê-lo, pois ele estava ali para cuidar da mesma, mas vejo que os tempos também mudam de acordo com as areias que mudam de posição. Assim mudou a biografia do majestoso templo, a ideia por detrás das mudanças demonstra uma inquietação do povo em querer mudanças drásticas, nessa curta análise da biografia do templo percebemos que minhas parcas viagens permitiram verificar os fatos e documentos que comprovam tudo isso. Quanto ao reverendo pediu aposentadoria do cargo e se afastou de morar no bairro. O novo assumiu e deu sequenciou outras mudanças com relação à membresia e alterou os quadros funcionais e aderiu outras vertentes teológicas visando um crescimento expansivo necessário a comunidade ali em questão. O templo foi modificado e o bairro deu atenção a essas mudanças cronológicas da comunidade e aos novos fie que passara ma frequentar ali com um novo perfil o ambiente atraiu pessoas de outros bairros e comunidades do próprio bairro. E aí esta a única parada obrigatória por onde passo todos os anos
Ela sempre me diz onde devo mudar e quando preciso mudar , concordo com a onisciência dos fatos que possam contribuir para vosso crescimento caro leitor, e não deixe de ler A Produção da Presença de Hans Ulrich Gumbrecht , e tenha uma ótima leitura. Até breve .

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