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Por Jessé Salvino Cardoso
Neste artigo se propõe a discutir atentamente a política em suas múltiplas facetas. Na perspectiva antropológica a política pode ser vista em três ângulos diferentes, mas que se interagem entre si ao longo da História da humanidade, tal interação abre um conjunto infinito de nuances que produziram tipos e ideologias, que assim permeiam nosso pensamento quando tocamos no assunto.
Que o leitor pode olhar com mais atenção, nas linhas seguintes: no ângulo ocidental que abrange todo o continente europeu, onde se nasce ás origens da democracia que temos conhecimento. A partir do tema-título pretendo desenvolver nesta coluna, venho analisar criticamente a postura de Marco Antônio como político que resultou em sua queda posterior.Mas primeiro quero apontar algumas qualidades que ele tinha como político, apesar di fracasso ele certo valor dentro do triunvirato romano, que iremos ver logo a seguir:
Ao analisar as qualidades de Marco podemos lhe conferir um político de confiabilidade e respeito e ao mesmo tempo provocou uma crise no Senado romano, pois visava implantar o império. Como ele poderia fazer isso?
Mediante as constantes discórdias no Segundo Triunvirato, em que ele, Otávio e Crasso disputavam a influência e o poder no governo de Roma, para isso ele partiu para o Oriente Médio em busca de alianças com os monarcas da região.
Para ele tal ação lhe trouxe um conjunto de dividendos, aliando com rei Herodes e Cleópatra, alianças que na verdade fortaleceram sua presença em Roma. E para os demais integrantes do Triunvirato se sentiram desafiados mediante tais negociações da Realpolitik da época, o que para Marco seriam vias de fortalecer o poderio romano no Mediterrâneo, e por causa dessa realidade nada favoráveis aumentaram as discussões no Triunvirato.
Digo de passagem, que o fracasso de Marco foi exatamente á busca dessas alianças, que o conduziram a sua queda que foi rápida como uma estrela cadente.
Assim ele confiou demais nelas e não previram os riscos como líder, todo líder deve prever riscos que atingem sua imagem. Na Realpolitik nenhum político deve confiar demais em apoios externos, no mundo atual isso corre com frequência, e por sinal causando sérios prejuízos delas dependentes.
O triúnviro nos conduz a uma visão plena da realidade de sua época, talvez essa coluna sirva de lição a algum político ou alguém que almeje assim cargos dessa monta, algumas dessas colunas já nos permitem ver um mundo antigo em pedaços, e por outro revela elementos capazes de mudar o destino do mundo.
O signatário dessa coluna nos revela que alianças provocam que certos caminhos não deviam ser tomados, e por sua vez evitados como forma de segurança. Apesar da seriedade não preveniu de riscos relevantes.
Ele tinha concepção que essas alianças contribuiriam para a sua ascensão ao poder em Roma, a capacidade de Marco Antonio em buscar alianças era formidável, não era bem isso que outros membros do Segundo Triunvirato esperavam do general, pelo contrário aguardavam atitudes que fossem mais adequadas e compartilhadas por todos os três.
É evidente entender que todos os três visavam o aumento do poderio romano no mar Mediterrâneo, por ação militar ou vassalagem. A intensidade das ações de Marco Antônio foi de fato à mola propulsora do avanço do poder romano, certo que o general nunca negou correr risco por suas decisões particulares, mas não previu as possíveis consequências inerentes á elas. Nesse momento a lição do signatário serve para os políticos atuais ainda que não aceitem como tal, todos que exercem algum cargo de liderança deviam á posteriori olhar para o general Marco Antônio.
Já em vias de conclusão, observo que o triúnviro Marco Antônio serve como exemplo para o exercício do cargo público, em que certas ações devem ser sempre evitadas ao se tornar político, nele se ausentou a sabedoria no momento que mais precisava. Mas ele aprendeu a escolher alianças da forma mais dura e cruel em sua época.
Lembra-te que és homem