Os brasileiros não deixam adversário fazer gol na inauguração

Por J.J.Magodana

Quem fez golo contra, quem fez a multidão silenciar?

Do bairro onde eu morro o silencio foi profundo e assustador,  quando fui saber, um tal jogador havia feito golo contra, fiquei a imaginar como deveria de ser terrível para ele, tal atitude, é verdade de que historicamente ele fez o primeiro golo novo estádio, da Copa do mundo do Brasil, das Américas, mas como explicar isso as pessoas que esperaram  64 anos para assistirem um belo espetáculo em terras brasileiras, me diz como explicar que fez isso para registrar-se na história. Para eternização, como explicar a garganta seca que andava com falta de gritar um golo brasileiro? O autor do golo também parecia ter sentido, contorcia-se não parecia estar a vontade, talvez o treinador fosse o único que ainda acreditava e exigia cada vez empenho da equipe. Façam golo no adversário, defendam-se virem a página e registrem a história como time vitorioso. Foi o que aconteceu, aquele Brasil furioso caiu em cima da Croácia como enxame de abelhas, meu Deus quanta picada,  como foram se envolver com esse país, assim tão raivoso feito de brasileiros? Não teve quem desse explicação convincente, mas os jogadores caíram em cima, foi como se o país inteiro jogasse contra os onze jogador adversários. O resultante não podia ser diferente, foi uma goleada, todo o mundo queria fazer, afinal, aquele era o primeiro jogo, carecia de registro com mais carinho e todos queriam se fazer registrados nos livros dos imortais, sem se  importar onde fazia o golo. O golo devia de ser feito na baliza do adversário, foi então que o treinador começou a empurrar o time para seguir em frente, não valia recuar. O golo tinha que ser feito doutro lado, aqui não, ele dizia. A torcida vibrou, queria mais. Foi um olé para cá e olé pra lá. Nuca mais se falou no jogador brasileiro do contra. A pergunta que ficou no ar,  como o árbitro marcou no livro todos aqueles golos, que não cabiam em lugar nenhum?

O goleiro brasileiro deveria de andar desconfiado dos próprios companheiros.

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