Por Shirlei Oliveira
Sim, falo das pedras do Arpoador,
Ali, sempre um recanto de pura poesia,
Onde se podia retratar o amor,
Porque lá a tristeza não existia!
O sol ia e voltava a vontade,
Se via ali nuvens de todas as formas,
Sem importar nem o tempo ou a idade,
Ali a natureza era pura vaidade!
Um violão tocava lento,
Todos versos ao sabor do vento,
Foi ali que vislumbrei a liberdade ,
E lá conheci a mais pura felicidade !
Mas o tempo se passou,
E hoje, avançada na idade,
Bem distante do que fui e sou,
Assim só me restou a triste palavra “saudade” !!!!
Shirlei Oliveira, Jornal Choraminhices.
Bom texto poético, reflete os caminhos do lazer na vida de uma pessoa, um tecido vivo da existência humana com devido recheio de emoções que dialoga com a infinidade de peças teatrais, em especial a peça teatral O Caminho de Damasco, em outras composições poéticas e agora também conseguiu dialogar com os poetas franceses Baudelaire e Rimbaud, num compêndio artístico pré-definido previamente na escolha de cada palavra como uma vate bem localizada nos refluxos do tempo, a ideia norteadora remonta o grande cego Homero até ao letrista Sjón,em toda poesia que vem do Ocidente, a clareza em suas rimas como um bom conteúdo, felizmente a vida passa como um conto ligeiro conforme diz Moisés no Salmo 90 versículo 9 ACF.