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O Fogo e o Palácio

Por Jessé Cardoso

Os conflitos entre irmãos sempre existiram, mas se complica quando os dois irmãos forem reis, ou soberanos, existem alguns eventos que a História insiste em apagar com a borracha do Tempo, quis danças com certo refinamento sobre os envolvidos no caso soberanos.

Formalmente, o irmão mais velho decide então eliminar o filho bastardo, não com conversinha de bar, escreve alguns documentos que facilitem o processo, que representam um verdadeiro caos diplomático, na Asssíria e Babilônia Antiga, até então nada demais.

O Assurbanipal levanta bons argumentos contra o irmão Shamas-Sumukin, chamando como um traidor, por difamar na Corte Assíria, com diversas leituras desse irmão por parte de pai, um filho bastardo, comum na Antiguidade Asiática, parece um dramalhão mexicano.

Garantir a Dinastia Sargônida era preferencial, para o soberano assírio aquele momento, dispor de um adversário em seu próprio terreno, algo que não fora resolvido nas audiências com soberano, algo incomparável numa relação familiar.

O culpado se posicionou, como um sujeito bem servil ao irmão mais velho na situação, no caso Assurbanipal, rogando por laços bem fraternos, um custo pequeno para o irmão mais velho para minorar a gravidade da situação em si.

E o jovem Shamas-Sumukim, nunca viu a situação desta forma, como uma possível rebelião como um retrato familiar conflitante, em que o irmão mais novo bem ausente, olhar por esse espelho levanta novas questões para serem discutidas.

O poder realmente cega e corrompe, esse dito popular se encaixa com o soberano Assurbanipal, encaixado em outras realidades humanas, em uma família pobre isso jamais aconteceria, na antiga Assíria e Babilônia, mais o poder abriu caminho para isso.

Portanto, aqui vem a ordem expressa:’ Ateia fogo na família real’ veio do próprio Assurbanipal, e forçou um assassino de aluguel a armar a tenda com os seguintes elementos: construir sua própria morada de galhos, alcatrão, piche e perfumes, neste contexto ele nem pensou em seus sobrinhos, esposa real, e outros elementos envolvidos.

Atitudes revelam vontades escondidas no coração do soberano Assurbanipal, pensar em dois elementos a serem superados, nesse aspecto a família do acusado foi devidamente esquecida para elevar o tom da discussão para os leitores, para quem escreve.

Legalmente diferente dos dias atuais que se resolve tudo com Justiça no tribunal, esquecer a família, seria um evento bem injusto, conviver com esses pontos obscuros, um conjunto de elementos a reconstruídos de forma comparável.

Agressor contra vítima, um tom de guerra contra o irmão mais novo em uma dada situação, isso jamais aconteceria hoje, as pessoas somente colocariam um caso judicial perante seus direitos como vítima ou como agressor pagaria com a punição.

Capitalizar esse relação dogmatizada perante, porque envolve Ouro e Prata na situação com os Poderes em mãos, o irmão mais novo conflita com irmão mais velho perante os códigos de convívio para o uso de formas bem declaradas.

Inicialmente, um problema familiar bem conflitante para dois soberanos confirmam os documentos legais da época, um entrave abriu um novo caminho interpretativo para a situação aqui enfatizada, os dois falharam em uma situação gravíssima, faltou uma boa comunicação entre dois irmãos.

O elemento comunicação somente amplia mais a discussão, aí apontamos quem falhou com a comunicação? Assurbanipal por ter tanto Poder nas mãos, controlando um império com inúmeros direitos, ou Shamas-Sumukim por legitimar uma forma de rebelião existente na Babilônia, ficar olhando atento meu caro leitor.

Jessé Cardoso , Jornal Choraminhices

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