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Por Murilo Gonçalves
Mary Lennox, Colin Craven e Dickon Sowerby, já tinham passado dos 18 anos e estavam juntos, como costumavam fazer. Mary observava as flores que plantava, Colin estava mais forte, pois estava mais velho e Dickon, com o dom dele, conversava com os pássaros e animais ao redor.
De repente, um forte vento soprou, levando uma sensação bizarra, como se algo fosse acontecer naquele momento. Mary, curiosa, percebeu o movimento. Um ponto distante parecia se aproximar do jardim.
– Olhem! – falou ela, apontando para o céu. Era um avião. Mary nunca tinha visto um avião em 18 anos. Esse parecia bem velho. Ele aterrissou em um campo próximo. Os três, cheios de curiosidade, correram para ver o que era.
Ao chegarem mais perto, viram um homem velho, com uma aparência de cansado, saindo do avião. Ele usava roupas simples e antigas, mas seu rosto demonstrava uma determinação imensa. Ele olhou para os três jovens com surpresa.
– Quem são vocês? – Perguntou o aviador, limpando o pó das suas roupas.
– Eu sou Mary Lennox, esses são meus amigos Colin Craven e Dickon Sowerby. Quem é o senhor?
– Sou apenas um piloto. Estou procurando por alguém muito importante. Um pequeno príncipe. Ele desapareceu há algum tempo no deserto e não sei o que fazer.
Os três se entreolharam. Um príncipe? No deserto? Mary, que já conhecera muitas coisas estranhas não duvidou nada.
– Nós podemos ajudar – disse ela.
– Sim, falou Colin, que virou mais corajoso. Se ele estiver por perto vamos encontrá-lo
O aviador soltou um sorriso triste.
– Agradeço. Mas o deserto é vasto, e não sei exatamente onde procurar.
– Não se preocupe – disse Dickon, dando carinho a uma raposa que havia aparecido do nada ao seu lado – conheço os animais e as terras como a palma da minha mão. Se o príncipe deixar algum rastro, eu o encontrarei.
Assim, os quatro partiram juntos em uma jornada por uma terra desconhecida, onde tinha muitos bichos que assustaram Mary. Atravessaram as colinas verdes, onde era muito escorregadio e seguindo em direção a um deserto distante onde era muito quente que nem um dos três estava acostumado com o sol, ainda mais Mary, porque ela é muito sedentária. O caminho foi longo, mas cheio de aventuras e pistas deixadas pelo pequeno príncipe. O deserto parecia infinito diante deles como um mar dourado e infinito.
Enquanto atravessavam o deserto, começaram a notar desenhos estranhos na areia, estrelas, planetas, e uma pequena rosa, que era linda
– Ele esteve por aqui – disse o aviador com esperança – esses são os desenhos dele, pois o pequeno príncipe sempre desenhava os mesmos desenhos.
Enquanto avançavam, começaram a ver uma pequena cidade.
– Ele deve estar por lá – Mary disse olhando para o aviador.
Ao chegarem nas margens do deserto, uma figura apareceu, parecia um humano, mas estava muito longe para saber o que era, até que… Era o Pequeno Príncipe! Ele olhava para o grande céu e parecia que esperava alguém, mas algo aconteceu que ninguém esperava! Uma cobra o estava perseguindo. Os quatro não sabiam, mas Dickon pressentia algo, porém pensava que era normal, pois eles estavam na floresta. Dickon estava mais convencido que tinha algo na floresta até que Mary foi mordida por uma cobra. Ela ficou desesperada, pois sentia uma dor imensa. O aviador ajudou ela a chegar até um mágico na esperança dele curá-la.
Depois desse acidente, o aviador conseguiu falar com o Pequeno Príncipe.
– Onde você estava? – Perguntou o aviador, alegre
O pequeno príncipe sorriu, com uma tristeza e disse:
– Estive em muitos lugares. Às vezes, preciso me perder para entender o que realmente eu importo, pois muitas vezes estou só.
Passado uns dias Mary acabou melhorando
– Mary, Mary você está melhor? – Disse Dickon, preocupado.
Mary não estava 100%, mas conseguia responder. Dickon começou a se desculpar, pois não percebeu nada na floresta.
Mary disse que não precisa se desculpar com o olho fechado. No dia seguinte, ela já conseguia andar, então ela foi ao encontro do Pequeno Príncipe.
Mary, Colin e Dickon, emocionados com o encontro, se aproximaram. O príncipe olhou para eles com seus olhos profundos, ele conseguia ver o que ninguém via.
– Obrigado por me ajudarem. Obrigado menininha, você parece simpática – disse o pequeno príncipe – mas agora preciso ir.
Mary desesperada disse que não, que ele não poderia ir.
– Me ajude! – implorou ela.
O pequeno príncipe respondeu:
– Não entendo nada. O que você quer, garotinha?
– Eu quero conhecer o seu mundo – disse ela com os olhos cheios de lágrimas.
Dickon, confuso perguntou:
– Mary, você tem certeza?
– Sim!
Então Dickon e Colin fizeram um pedido para que os levassem de volta para o jardim secreto, então assim ele fez. Mary encantada com o poder do Pequeno Príncipe viu uma brisa suave que levou o Pequeno Príncipe e ela para o mundo dele. Chegando lá, Mary falou:
– Que pequena lua, como um príncipe tem um mundo tão pequeno?
A rosa rude como sempre falou:
– Por isso que ele se chama Pequeno Príncipe!
Mary, como sua curiosidade de sempre, perguntou a rosa:
– Como é seu nome?
– Rosa, né!
– Nossa, porque é tão rude?
O pequeno príncipe riu e falou que ela sempre foi assim
– Mary perguntou para o príncipe se ele só tinha aquele mundo. O Pequeno Príncipe falou:
– Sim, só que eu conheço muitos reis e amigos, então isso faz de mim uma pessoa muito importante – falou ele sorrindo.
– Mary, convencida falou:
– Você quer conhecer o meu jardim?
– Sim, mas é claro. Mas antes temos que dormir aqui, porque no seu mundo já está muito escuro.
– Sim, mas como vamos dormir nessa lua gelada?
– Eu tenho uma fogueira.
Eles dormiram. Naquela noite, Mary olhou para o príncipe dormindo e começou a imaginar a vida dela como a dele. Ela achou ele muito simpático e elegante.
No dia seguinte, eles foram até o jardim.
– Que lugar elegante e bonito, essa casa é sua? – Disse o Pequeno Príncipe.
– Não, essa casa é do meu tio. Essa casa tem um mistério!
Ele olhou para ela e falou:
– Que mistério?
– Ela tem 100 quartos – disse ela com o olho arregalado!
– Mary, você contou todos?
– Sim, pois eu não tinha nada para fazer, até a minha madrasta comprar uma corda para mim.
– Você já entrou em todos? – perguntou ele.
– Sim, mas não lembro de todos.
Mary perguntou para ele:
– Você quer trazer a sua flor para cá?
O príncipe pensativo falou que ela não vai dar certo com as outras flores.
– Vai sim, pois eu cuidarei como se fosse minha filha.
– Eu preciso conversar com ela, pois é muito rude.
Então o pequeno príncipe foi até o mundo dele.
– Oi, Rosa – disse ele com carinho – você pode vir para uma jornada comigo. Tenho uma nova casa para você.
– Estou bem aqui, posso muito bem me cuidar.
O príncipe, vendo que não ia conseguir convencê-la, deu um remédio. Ela acordou no jardim com o olho fechado, dizendo “nossa, que ar gostoso, que lugar confortável”. Então ela abriu o olho e viu Mary.
– O que eu faço aqui? Não gosto do sol e nem desse mundo, eu gosto do frio – disse ela, com o seu modo rude.
– Calma – disse o pequeno príncipe – você vai se adaptar por aqui.
– Mas, príncipe, não quero ser uma rosa comum como as outras e essas Rosas não falam, disse ela com uma tristeza no olhar.
– Rosa, você é única.
Na realidade a Rosa até estava gostando do calor do sol e ver que ela não é a única rosa. O pintarroxo estava vivendo a vida dele normalmente quando viu uma rosa, mas ela não era comum como as outras, o pássaro curioso parou bem do lado da Rosa e disse
– Você fala, olhando para ela assustado.
– Sim, mas é claro sou uma Rosa diferente, e já vou adiantando que não gosto de muitas perguntas.
– Só mais uma pergunta, falou ele baixo.
– O que foi novamente, com o seu jeito arrogante
– De onde você veio.
– De eu te contar seria muito estranho para um pássaro comum saber.
Enquanto isso, Dickon estava regando algumas sementes no jardim, por isso ele viu a Rosa.
– Olá! – Disse ele bem educado para a Rosa.
– Oi, como é seu nome, – disse a Rosa usando um tom de voz diferente.
– Eu sou Dickon. Nossa! Você parece simpática. O seu nome é Rosa mesmo?
– Sim.. sim.
– Como você fala?
– Acho que eu nasci com um dom especial, falou ela bem delicada.
– Você já conheceu o Colin?
– Quem é Colin
– É meu amigo desde a infância
– Nunca o vi.
– Em breve vem chuva, você está confortável com isto?
– O que é chuva – perguntou ela preocupada.
Ele pensou consigo mesmo como uma Rosa não sabe o que é chuva, não é possível.
– Rosa, como você não sabe o que é chuva? – perguntou ele bem delicado.
– Porque eu sou bem nova.
– Bom, agora preciso ir, você quer ser a minha amiga? – Disse ele bem alegre.
– Mas é claro que sim, disse ela bem alegre.
Mas tinha algo que ninguém esperava Algo que estava muito estranho. Mary estava na mansão ajeitando algumas coisas com o Príncipe. Ela estava contando sobre a vida dela e como ela queria que fosse. Mary comentou que já teve uma cachorra e perguntou como ele encontrou a Rosa. Ele disse que um rei bem velho deu uma muda, mas era só uma flor que era linda. Só que ele disse que essa flor não seria como as outras, mas não deu nem uma característica.
Colin estava passando até que resolveu ir até o Jardim olhar, como estava ele viu que o jardim estava lindo como sempre. E olhou para uma pequena Rosa que era diferente das outras
– Olá, tudo bem? – disse a Rosa com um tom bem suave.
Ele pensou consigo mesmo como uma Rosa pode falar, deve ser coisa da minha mente, ele tentou ignorar só que a Rosa chamava ele a todo instante, até que uma hora ele se virou e respondeu a Rosa, com Uma voz de assustado:
– Quem é você?
– Sou uma rosa, porque você não me respondeu?
– Nunca vi uma Rosa falante, fiquei assustado.
– Jura, sou uma bela Rosa, nunca fui uma Rosa atrevida – disse ela com um olhar de confiança. – Você conhece um tal de pequeno príncipe?
– Claro, ele deve estar lá dentro fazendo algo. Bom, agora preciso ir.
O príncipe já tinha terminado o que ele estava fazendo então foi visitar a Rosa.
– Ola, Rosa, preciso te contar algo.
– O que? Com jeito muito arrogante.
– Sei que pode ficar chateada, mas vou viajar para um mundo de um rei.
– Você não pode me deixar aqui – disse ela com um olhar bem triste.
– Rosa você não gostava de ficar só?
– Sim, mas isso era bem antes, não me deixe aqui.
O príncipe não ia viajar, ele ia espiar a Rosa. O príncipe se escondeu atrás de uma árvore e ela começou a conversar com uma pessoa ou algo que ele não sabia quem era ou de onde veio.
– Olá! – Disse a Rosa.
– Olá! – Disse a cobra.
O príncipe já sabia que a cobra que se tratava era a cobra que picou Mary. A rosa já sabia de tudo que ele não sabia, então o príncipe saiu correndo para contar para Mary. Perguntou o que eles faziam com a Rosa, a Rosa era uma ameaça para todos então o príncipe tomou uma decisão. Ele vai devolver a Rosa para o rei. Então ele enganou a rosa e falou que ia levar ela para uma grande viagem, mas ela não sabia para onde ela ia, mas estava bem empolgada. Então o príncipe pegou a terra dela e a levou para a viagem. Chegando lá eles viram um portal que era gigante, eles nunca viram um castelo grande como aquele, a rosa estava dormindo, até que os portões se abriram aquela viagem foi tão grande que eles não tinham noção do tempo.
– Onde estamos, príncipe? Perguntou ela com uma voz bem fraca.
– Já chegamos, Rosa.
– Porque estamos no castelo?
Ele olhou para ela sem responder e continuou andando.
– Olá! – disse o rei com uma voz rouca.
– Você me reconhece, rei?
– Mas é claro que sim, você é o pequeno príncipe. O que ouve?
– Tenho que te devolver algo muito importante, algo que você me deu de presente.
O rei pensou consigo mesmo: que tipo de pessoa devolve um presente de um rei?
– Tá, me diga o que você me trouxe.
Ele tirou Rosa que estava coberta com um pano vermelho com um olhar de caída
– Preciso ir, pois tenho que voltar para minha casa.
O rei olhou para ele com uma cara confusa e furiosa, o príncipe voltou para a mansão
– Bom, mary, agora estamos seguros.
Como a Rosa foi embora a cobra se foi, o príncipe se sentiu mais seguro e vazio, mas isto era para o bem de todos.
Mas o que ninguém viu é que tinha um broto…