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O Livro e o Fogo e a Carne

O momento exige que compreendamos a mentalidade de Vladimir Sorokin ao escrever esse livro, ele faz uma possivel desleitura considerável para a interpretação coerente ao texto.

Legalmente, olhar para um escritor um pouco diferente da grande maioria dos escritores normais, por ser um revolucionário em que escreve pouco ou muito depende do ponto de vista de quem Lê esse artigo.

Ironicamente, invadir o pensamento dos outros completamente moral sobre o assunto da Leitura e Literatura, primeiro ele vem complicando tudo esfacelando o romance com ideia do assar a carne com livro a ser queimado.

Visionário como sempre Sorokin, enxerga como uma oportunidade de formular um questionamento sobre a Leitura em um romance pulverizando a profundidade de uma leitura em uma obra literária que sempre amplia ao longo do caminho.

Realmente, queimar o livro como forma de Leitura á primeira vista pode parecer estranho, a qualquer Literato treinado em Literatura Nacional ou Estrangeira com um pouco de discernimento ou sabedoria.

O escritor Sorokin quebra as linhas de pensamento comuns sobre o assunto em qualquer canto do mundo, não fica restrito somente á terra natal do autor em questão, mas o assunto expande ao passo que cada escritor defende uma linha de pensamento.

E cada visão que o escritor expande a cada momento define a forma de ampliar em detalhes bem minúsculos, que cada detalhe ganha novos contornos coloridos de acordo com a visão do escritor em questão.

Finalmente, vemos a complicação parecida com a duna de areia no deserto, a complicação é estruturada para ser um detalhe pequeníssimo que no longo da narrativa ou da poesia aparece como possíveis conjecturas que são difíceis de entender.

O autor usa com habilidade Geza dialogando com o Messias, começando pela idade, os dois tem 33 anos, tem mais semelhanças, mas não quero ver nesse ângulo. Um outro ponto poderia ligar Geza ao Messias, o ponto que ele usa uma faca para cortar carne, o Messias combate a carnalidade, eu acredito que Sorokin pensou em todos esses detalhes

Garantir algumas verdades sobre o personagem principal significa reconhecer algumas habilidades que o autor propõe para que o personagem realize á contento.

O cozinheiro Geza cabia uma definição sem ser comedida, esse detalhe os críticos normalmente esquecem desse maior detalhe, ele anda viajando como uma pessoa de muitos recursos financeiros e muitos contatos.

E ter muitos contatos é a forma adequada para ampliar sua forma de leitura do mundo como um livro tanto em forma geográfica e cultural, pois, cada povo tem uma cultura diferente de cada nação, explorar esse detalhe depende muito do escritor, mas Sorokin não ver por esse viés.

Agora, vamos a sua profissão , o autor busca explorar a queima de livros grossos no lugar de lenha, é a profissão de Geza, me lembro bem na minha adolescência eu li um livro ligado ao Novo Testamento cujo ao autor tinha o mesmo nome do personagem quando tinha 17 anos de idade naquela época.

Cabalmente, preciso explorar outra linha possível de pensamento, uma conspiração através da leitura mas queimando livros olhem a contradição, isso é histriônico para um leitor médio e para mim nesse momento, Vladimir Sorokin caprichou nesse ponto de vista.

Assim, ele foi muito feliz ao explorar essa linha de pensamento, capilarizando a narrativa em diversos capítulos, mas também ampliando a linha de pensamento acima referido com certa força de vontade Kantiana, dando uma certa validade na narrativa.

Raramente, esse Geza é uma pessoa bem instruída fala no mínimo quinze idiomas que reflete bem seu autor sendo um alter-ego variável do mundo literário, Geza versa sobre as formas de assar as costeletas de porco, de forma viável para seu trabalho.

Naturalmente, ele visualiza uma quantidade de informações ricas e detalhadas mas isso é resultado de uma leitura rica e também ampla para adicionar novas informações, lembrando que esse texto já uma outra possível interpretação e possíveis conjecturas para alimentar o mundo já complexo.

E cada detalhe aqui exposto revela como um possível colecionador e leitor mas uma forma diferente de leitura possibilitando uma forma nova de observar o mundo ao seu redor, cada linhame de pontos de vista demonstram agudeza do seu escritor.