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O Silêncio e o Aprendizado

Por Jessé Cardoso Salvino.

O momento nos convida a mais uma reflexão e dar uma continuidade a série ‘ Vilões da Bíblia ‘ e a subcategoria ‘ rebeldes israelitas ‘, falando da figura de Aitofel. Na sexta coluna irei comentar acerca do silêncio e o aprendizado.

Simbolicamente lidar com o silêncio na vida cheia de polifonia de Aitofel é um extremo jogo de espelhos convexos em busca realmente de alguma forma concreta de iluminação.

Inicialmente o silêncio poderia ser considerado como um formato de sabedoria para um mundo realmente barulhento desde a tenra Antiguidade Aitofel entendia plenamente que palavras deveriam ter seu momento para serem realmente ditas a pessoas certas.

Legalmente para o sábio Aitofel expor sua opinião num espaço palaciano exigia um certo vislumbre do que deveria ser dito e a quem deveria ser endereçado, o escritor David Foster Wallace consultava sua extensa biblioteca para escrever um conto extremamente exato e isso exigia silêncio.

E a sabedoria exige de certo ponto um certo grau de silêncio, a sabedoria praticada pelo sábio Aitofel permitia vislumbrar novas direções e caminhos possíveis por intermédio do silêncio quando se deseja observar algo profundamente.

Naturalmente, o escritor David Foster Wallace observava esse mesmo caminho ou direção pelo viés da ironia literária que era bem relevante pelo puro e pleno silêncio.

Caminhar significa exatamente ver as asperezas do terreno por onde se deve passar , o escritor David via que as asperezas no meio do caminho indicavam uma nova direção, e para o sábio Aitofel resultava um novo aprendizado.

Ironicamente aprender requer olhar essas duras partes do caminho e aprender algo bem importante para sua sutil polifonia de vida, e compreender a dimensão do caminho lhe propunha naquele instante de sua vida.

Os dois estavam seguindo de forma exata essas dimensões apresentadas pela dura marca existente naquele caminho em apreço. o escritor David Foster Wallace oferecia um pensamento acerca desses sinais de dureza ao longo do caminho.

E ‘ querem ver? Todas as experiências pelas quais vocês passaram tiveram, sempre, um ponto central absoluto: vocês mesmos. O mundo que se apresenta para ser experimentado está diante de vocês, ou atrás, à esquerda ou à direita, na sua tevê, no seu monitor, ou onde for. Os pensamentos e sentimentos dos outros precisam achar um caminho para serem captados, enquanto o que vocês sentem e pensam é imediato, urgente, real .

O risco maior de uma formação acadêmica – pelo menos no meu caso – é que ela reforça a tendência a intelectualizar demais as questões, a se perder em argumentos abstratos, em vez de simplesmente prestar atenção ao que está ocorrendo bem na minha frente ‘.

A sabedoria exposta pelo escritor David é profunda em uma variedade de dimensões da vida cotidiana de pessoas comuns na simplicidade do viver, apontando os perigos do excesso de formação acadêmica e ao mesmo tempo aponta a preocupação existencial com o caminho.

Polifonicamente ambos o escritor e o sábio se preocupam extensivamente com o caminho e as incertezas da polifonia da vida como uma sequência musical ou uma partitura a ser no mínimo seguida e musicada diante dos fatos cotidianos.

Realmente o ponto de vista do escritor David Foster Wallace amplia a perspectiva adequadamente direcionando uma leitura em cascata acerca da sua realidade ampliada.

E no entanto, Wallace também poderia estar zombando de sua própria tentativa de sair da aura e revelar sua ansiedade autoconsciente em relação ao seu próprio objetivo artístico, que ele teme ser apenas para fazer o leitor gostar dele.

Naturalmente, o sábio Aitofel e o escritor David Foster Wallace buscam reler os efeitos da sabedoria num mundo complexo e sombrio dando novas perspectivas e realidades fragmentadas.

Diante desse conjunto de realidades fragmentadas , o sábio Aitofel se orienta por observar os eventos cotidianos e ao ampliar esses conjunto de observações consegue extrair sabedoria disso.

Inicialmente a sabedoria nasce do conjunto de dúvidas que o sábio Aitofel tinha acerca do seu tempo. E nosso tempo o escritor David Foster Wallace questiona exatamente do vício no entretenimento que norteia nossa realidade.

Zelosamente o escritor busca não só responder sua própria compreensão e compartilha esse conjunto de dúvidas e respostas com seus leitores e fãs.

Aitofel busca dimensionar sua compreensão e interpretação ao patamar de sentença verbal deixando um legado para a população pobre de Israel na época da mesma forma que o escritor David lega para humanidade todas suas contribuições para o mundo atual.

Diante da realdade complexa do mundo antigo e do mundo atual, os dois sábios intensificam sua maneira social de ler o mundo e das suas complexidades.

O escritor David Foster Wallace amplia essas complexidades ao olhar para amplitude viciante da TV na vidas das pessoas. A profundidade do olhar apurativo dele condiciona um processo avaliativo do tipo de entretenimento que a humanidade hoje tem. Ambos sábios apontam para uma direção específica, meu prezado leitor não deixe de ler a obra monumental obra ‘Graça Infinita’ escrita pelo escritor David Foster Wallace.

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