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A Falsa Celebridade Noel ou Cristo?

Por Jessé Salvino Cardoso.

Chegamos ao final da série sobre o Natal, em especial acerca da pessoa que ocupa o lugar do Aniversariante, essa pessoa ganhou fama graças ao advento do capitalismo e suas engrenagens pouco piedosas para ocasião, foi criado na melhor das intenções.

A ocasião merece falar um pouco da sua origem, pouco mencionada nessa ocasião, a tradição acerca do Papai Noel surgiu com as ideias criativas de um certo clérigo chamado Nicolau pedindo caridade para as pessoas de sua vila
em forma de comida e bebida.

Legalmente uma prática budista, que o Ocidente Cristão se adaptou a ela, o padre foi muito criativo por sinal, O bem-aceito Nicolau começou bom trabalho, não agendado e depois foi registrado que salvou a vida de uma jovem com saco de moedas de ouro.

Sinceramente, a partir dessa época, as crianças nórdicas passam a receber presentes de um velhinho vestido como um bispo, foi a partir desse momento que surge o mito do ‘bom velhinho’. A cada ano que passa o mito ganha novas proporções, do bom filão da Antiguidade, passa-se a reconhecer uma figura de um homem generoso.

Assim, nasce a figura do ‘Papai Noel’, de um ato de generosidade de um inexpressivo padre nórdico. Com o decorrer do tempo, a figura do ‘bom velhinho’ foi aprimorada com a força criativa de um desenhista alemão Thomas Nast já nos finais do século XIX, que decidiu acrescentar mais elementos, os novos elementos seriam uma barriga grande, uma longa barba branca e uma boa estatura. Para tanto publicou essas inovações estéticas em Nicolau na revista americana Harpers Weekly.

Com o decorrer dos anos essa personagem foi ganhando o status de celebridade, onde mais pessoas foram perdendo o foco no principal e partiram para o secundário, questão elementar simplesmente, ainda falta descobrir as origens do jaleco vermelho do Papai Noel.

E ao que parece, apesar das grandes contribuições oriundas do experimentalismo de Nast, temos ainda que desvendar a origem da sua roupa avermelhada. De fato, vários desenhos já haviam retratado o Papai Noel com trajes das mais variadas formas e cores.  A figura recebeu uma quantidade de cores imensa por Nast ao longo do tempo, durante o período que fora funcionário da revista.

Ligeiramente, foi em 1931 que Haddon Sundblom, contratado pela empresa de refrigerantes “Coca-Cola”, bolou o padrão rubro das vestimentas do bom velhinho. Com passar do tempo, a popularização das campanhas publicitárias da marca acabaram instituído o padrão.

E após ter feito essa odisseia pela vida de Nicolau o idealizador e realizador da figura carraspana de Noel, vamos agora ao aspecto figurado, a figura tomou o lugar do personagem central do período natalino, com Noel o Cristo foi apagado esquecido abandonado nos presépios e nada mais.

Bem com o Cristo ausente, outra figura se faz bem presente que faz assim as crianças felizes com os presentes dados e alcançados por intermédio de doações de outros que generosamente abrem as mãos em prol de atender os sonhos das crianças.

Realmente o bom velhinho de fato é um substituto à altura não de Cristo, mas da publicidade pelas empresas feitas com perfeição parece que tudo foi invertido com propósito estético, sem ser no mínimo ético. A extrema criatividade de Sundblom e Nast aumentaram a popularidade dele, com muita facilidade, talvez se os dois fossem ausentes, Cristo ainda ficaria no seu lugar.

Isso indica, segundo o sociólogo Zigmunt Bauman e o filósofo Giorgio Agamben que a humanidade inverteu os valores mediante a presença real da Pós-Modernidade, somente os dois intelectuais apontam para uma verdade: os valores morais e fundamentais da sociedade foram derretidos com uma dose bem medida de ceticismo e outros elementos que destroem virtualmente a humanidade.

Diante do quadro revelado, caro leitor, qual é a possível saída de não trocar Cristo por Papai Noel ou Nicolau nessa ocasião?

Assim, pensamos cautelosamente caro leitor que me acompanha com forte presença. O Cristo fica em seu lugar e aponta saída para uma vida monótona sem sentido algum, já Nicolau apenas suaviza a situação com pequenos presentes com um pouco de sentido, caro leitor quem você escolhe.

Durante sua vida, Cristo sofreu perseguições em prol de salvar uma humanidade tão perdida sem saída ou merecimento justo, mas em prol de um resgate ou ação de resgate divino, com profundidade. Nicolau por outro lado só oferece meros presentes e nada mais ao povo.

Encaminhando-se para um final feliz e educado, cabe ao leitor aqui tirar sua conclusão, como um bom intérprete que faz sua partitura interpretativa. Os dois sempre oferecem algo para o povo, mas nada há de novo nisto, os sermões são feitos tendo em vista a percepção espiritual do ouvinte, a oferta mais despretensiosa foi escolhida salvar a uma humanidade perdida em que você ainda faz parte, portanto pare e pense. Meu caro leitor nesse Natal, esqueça o Noel e lembre-se do Cristo, sempre nos acompanhe por aqui, www.choraminhices.com.br.

 

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