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A Reforma Protestante e os Desdobramentos Políticos

Neste artigo se propõe a discutir atentamente a política em suas múltiplas facetas. Na perspectiva antropológica a política pode ser vista em três ângulos diferentes, mas que se interagem entre si ao longo da História da humanidade, tal interação abre um conjunto infinito de nuances que produziram tipos e ideologias, que assim permeiam nosso pensamento quando tocamos no assunto.
Que o leitor pode olhar com mais atenção, nas linhas seguintes: no ângulo ocidental que abrange todo o continente europeu, onde se nasce ás origens da democracia que temos conhecimento.
Após termos concluído as colunas da série da Antiguidade Clássica, e agora inicie sobre a política nos meandros da Idade Média que já foi concluída, e iniciamos o período moderno com uma breve explanação do livro O Príncipe de Nicolau Maquiavel e agora irei falar da Reforma Protestante promovida por Martinho Lutero com a pregação das 95 teses na Catedral de Witenberg em 31 de Outubro de 1517.
Para abrirmos plenamente o assunto, caro leitor, farei uma pergunta básica e conectada ao contexto histórico-interpretativo.
Qual foi a razão que levou a nobreza alemã ao rompimento com a Igreja Católica?
Essa resposta pode ser realizada em duas etapas: a primeira, os principados alemães concederam grande apoio a Lutero em sua empreitada da Reforma Protestante, não só na edição de livros e panfletos mais queriam uma independência econômica com relação à Igreja Católica.
Mas tempos depois esses principados luteranos entraram em conflito com os católicos e em 1526 foi desenvolvida a Dieta de Spira que deu fim a essa luta, e ganhou uma direção conciliadora, e por sua vez os principados formalizaram um protesto formal, em razão ganharam o nome de protestantes.
A segunda etapa na verdade, expõem que os príncipes alemães buscaram atender um pedido da nascente burguesia econômica, tais preferências ideológicas como as expostas por Lutero trouxeram progresso e prosperidade espiritual, o rompimento trouxe um conjunto de benefícios econômicos à população escravizada. Esse progresso foi analisado com uma ótica interpretativo-jurídica, pois Lutero além de teólogo era jurista, ele como promotor de todo processo desenvolvido, ficava reservado e atento ao desenrolar do processo.
Essas duas etapas demonstram que o rompimento com a Igreja Católica e sua rede de influências e quiseram gozar de maiores privilégios mediante tal independência, graças à ação realizada por um compatriota insatisfeito com esses desmandos indecentes que tentaram acabar com moral e cultura responsável de um estudioso.
Os desdobramentos não foram somente esses referidos acima, durante aproximadamente cinquenta anos ocorreram guerras entre católicos e reformados que tiveram por motivo um conflito religioso-político. Esse conflito e por consequência a guerra foi encerrada graças ao tratado de paz conhecido como Paz de Ausgburgo, onde cada príncipe ou governante escolheria que religião iria seguir com a população de seu país ou Estado.
Ao que parece caro leitor, esses desdobramentos foram de fato duradouros, mas convêm aqui enumerar alguns elementos que serão analisados separadamente nas próximas linhas:
• Visão de futuro: tanto Martinho Lutero como os príncipes aqui vistos, tiveram algo que anda faltando ao governante hoje no mundo. Essa tão propalada visão que seria uma ótica que pudesse ver além do momento histórico. Teria assim um peso maior de responsabilidade social e jurídica diante dos fatos.
• Os interesses populares: assim pode notar o valor dado ao interesses da população, em especial os novos burgueses que estavam em processo de ascensão social. O governante em geral, deve atender os interesses populares. Assim em tese ele depende da população para ser mantido no exercício do poder.
• Parcerias certas: os governantes devem buscar parcerias certas, não pessoas corruptas ou calculistas indispostas para correrem certos riscos. Em termos claros ele deve assegurar seu governo não nas mãos de camaradas. Pelo outro lado deve cuidar de ser acompanhado por técnicos e especialistas em seu amplo ministério.
Essa divisão de dados facilita e esclarece ao caro leitor, o governo e o sistema religioso devem andar em compartimentos separados, em outras palavras deve manter-se a distancia considerável.
Pois a Modernidade do pensamento político em Maquiavel, já demonstrou em termos bem claros que a política deve estar afastada da religião. Segundo esse teórico dois poderes não se movem juntos e consequentemente um impede o outro e gera feridas incuráveis nos gestores. O poder divino e secular não deve ser misturado, são semelhantes à água e o óleo. Finalizando essa coluna graças à ação de Lutero combinada ao descontentamento geral, houve um processo de afastamento das instâncias de poder. Caro leitor não deixe de acompanhar nossas colunas em nosso jornal.

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