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A Vitalidade do Avô Mica

Por Jessé Salvino Cardoso.

O viajante ao viajar busca entender-se melhor a si mesmo e a olhar o mundo em outras perspectivas. O autoconhecimento é ainda uma das facetas do longo processo que e a viagem em si.
Trata-se de uma fuga não declarada dos problemas familiares e cotidianos que azedam semanas e dias, e a fuga serve para isso, cada viajante parte em busca de uma aventura que possa viver em paz e tranquilidade durante alguns dias da sua vida.
A busca por aventura ou experiências agradáveis deve também fazer parte do pacote, é uma parte importante de todo o processo, é um esforço para sair da rotina, e requer planejamento e outros detalhes como preparar malas.
Nessa viagem que realizei a minha cidade natal, não priorizei somente os lugares regulares que costumava ir quando criança, aliás, muito desses lugares ainda existem. E ainda que a visita regular e anual pontuasse inúmeras coisas e situações em minha vida, mas apenas sinalizou que havia horas e momentos certos para algumas mudanças.
Indo direto ao ponto, ao observar o meu avô Mica, fiquei sinceramente abismado com sua vitalidade e energia para longas caminhadas. Essa vitalidade segundo meu pai persegue os homens de sua família, advinda de gerações e gerações.
Essa vitalidade segundo o ancião em destaque é sinônimo de sua alegria em viver sem as preocupações cotidianas, em termos práticos ele aproveita bem os dias de sua vida bem durável.
Mas em cima de tudo, ele prioriza cuidar da saúde e esquecer o passado, seriam máximas exatas de uma vida saudável segundo ele. Mas segundo Sepp, a estética da presença em Produção dos Sentidos, somente envelheceu como consequência de ansiedade e inúmeras preocupações. Nesse ponto de vista o estudioso tem razão, sendo ele mesmo preocupado com sua vida, estabelece um conjunto de parâmetros para analisar a História e a Literatura com a mesma convicção de um sábio ocidental.
Retornando ao ancião aqui visto, posso ponderar duas visões relevantes acerca do mesmo. A primeira é preciso saber viver segundo um refrão da musica cantada pelo Rei Roberto Carlos, parafraseando a frase viver não é complicado em concordância com a música. E, no entanto o ancião e o estudioso estão na busca do bem viver, trata-se de uma busca interminável similar a de um pirata em busca do tesouro escondido.
A segunda visão a vitalidade tanto em Sepp quanto em Mica, supõe que se precise de uma disposição fantástica para viver entre as dificuldades impostas pela mesma. Os dois comprovam que a vitalidade advém de situações bem elementares ao pensamento rasteiro da mente, viver cada momento com fosse o último de suas vidas.
Outra música que encaixa bem Deixa a vida me levar de Zeca Pagodinho, onde os dois primam pelo bem viver, apesar de viver em realidades diferentes: um vive em país rico e com poderosa tradição, e consequentemente é um estudioso que leciona em uma universidade americana que alia História e Literatura em suas análises nada naturais vivendo em sua terra natal.
O primeiro ancião quanto segundo buscam exaustivamente aprender sempre em qualquer ambiente, o senhor Mica ao contrário do Sepp, não é um estudioso, mas foi um trabalhador estatal que já está aposentado e goza a vida junto á família e regularmente os parentes.
Os três elementos que configuram a vitalidade e o bem viver de Mica e Sepp:
• Sempre Aprender: Os dois buscam aprender sempre algo novo, pois a velhice jamais impediu as pessoas de aprenderem com a vida. Para eles nunca é tarde para se aprender algo que lhes falta.
• Viajar: é necessário a todos, não somente aos anciãos, mas eles demonstraram que de alguma forma a viagem contribui para manutenção da vitalidade, pois nos desenraiza do nosso lar e de coisas que nos prendem.
• Carpem Die: os dois procuram viver como se fosse o último momento de suas vidas em consonância com a mentalidade reinante no mundo de sua época. Considerando que a vida é muito curta e deve ser bem vivida.
Já em vias de conclusão, vejo que a vitalidade só pode ser alcançada mediante o uso adequado desses três elementos, não leve a vida muito á sério como pensam um como outro.
Nessa coluna os dois anciãos buscaram dizer isso com suas vidas, se levar á vida á sério você caro leitor vive muito pouco e pode ser levado à sepultura por causa dessa seriedade excessiva, cuidado viaje mais, não pense nos gastos, pois nada você irá levar para o túmulo, e considere tudo quanto foi nessa coluna, não deixe de ler a Produção de Sentidos de Hans Gumbrecht, tenha uma ótima leitura e viva à vida.
Até nossa próxima coluna, leia e divulgue nosso jornal Choraminhices contamos com você.

www.choraminhices.com.br.

53 Responses to A Vitalidade do Avô Mica

  1. daniel barbosa 1°A

    17/02/2023 at 9:10

    A viagem pode ser vista como uma oportunidade de crescimento pessoal, pois ao sair da rotina e conhecer novos lugares, o viajante pode expandir seus horizontes e entender melhor a si mesmo e ao mundo ao seu redor. Além disso, a viagem pode ser uma forma de escapar dos problemas cotidianos e buscar aventuras que tragam paz e tranquilidade para a vida.

    Ao viajar para sua cidade natal, o autor deste texto não se limitou a visitar os lugares que costumava frequentar na infância, mas buscou se conectar com a sua ancestralidade e aprender mais sobre si mesmo. Observando seu avô, que possui uma grande vitalidade e energia, o autor percebeu que cuidar da saúde e esquecer o passado são duas máximas para se viver bem. No entanto, também é importante aprender sempre, viajar e viver cada momento como se fosse o último.

    Esses elementos são comuns tanto ao avô do autor quanto a um estudioso que leciona em uma universidade americana. Ambos buscam aprender sempre algo novo, viajar para manter a vitalidade e viver cada momento como se fosse o último. Para eles, a vida é curta e deve ser bem vivida, sem se levar muito a sério.

    Portanto, a viagem pode ser uma forma de buscar o autoconhecimento e a expansão de horizontes, além de ser uma fuga dos problemas cotidianos. É importante aprender sempre, viajar e viver cada momento como se fosse o último, sem se levar a vida muito a sério. A vitalidade pode ser alcançada por meio desses elementos e contribuir para uma vida mais plena e feliz.

  2. Daniel Barbosa 1°A

    17/02/2023 at 9:14

    O texto aborda como a viagem pode ser uma oportunidade de crescimento pessoal ao expandir horizontes e permitir uma fuga dos problemas cotidianos. O autor compartilha sua experiência ao visitar sua cidade natal e se conectar com sua ancestralidade para entender mais sobre si mesmo. Ele destaca que aprender sempre, viajar e viver cada momento como se fosse o último são elementos importantes para viver bem. Tanto o avô do autor quanto um estudioso americano valorizam esses elementos e buscam manter a vitalidade através deles. Em resumo, a viagem pode ser uma forma de buscar autoconhecimento e viver uma vida plena e feliz.

  3. Ewerton Francisco Lopes

    17/02/2023 at 9:44

    Esta é uma coluna que fala sobre a importância da viagem para a busca do autoconhecimento e da vitalidade. O autor destaca que viajar não é apenas uma fuga dos problemas cotidianos, mas uma oportunidade de vivenciar novas experiências e de se desafiar a sair da rotina.

    O autor conta sobre uma viagem que fez a sua cidade natal e como observar seu avô, Mica, o fez refletir sobre a vitalidade e o bem-viver. Mica é um exemplo de vitalidade, apesar da idade avançada, e o autor acredita que isso se deve à sua disposição para aprender sempre, viajar e viver cada momento como se fosse o último.

    O autor também cita Sepp, um estudioso que leciona em uma universidade americana e que também valoriza a vitalidade e o bem-viver. Segundo o autor, Sepp e Mica têm em comum a busca incessante pelo aprendizado e a disposição para viver cada momento intensamente.

    Para o autor, a vitalidade e o bem-viver estão ligados à disposição para aprender sempre, viajar e viver cada momento como se fosse o último. Ele destaca que esses elementos são essenciais para manter-se vivo e alerta, mesmo em idade avançada.

    O autor enfatiza que a vida deve ser vivida com leveza e que não devemos nos levar muito a sério. Ele destaca que a vida é curta e que devemos aproveitar ao máximo cada momento, sem nos preocuparmos excessivamente com os problemas cotidianos.

    No final da coluna, o autor ressalta a importância de viajar, de aprender sempre e de viver cada momento intensamente. Ele destaca que esses elementos são essenciais para manter-se vivo e alerta, mesmo em idade avançada.

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