Widgetized Section

Go to Admin » Appearance » Widgets » and move Gabfire Widget: Social into that MastheadOverlay zone

É Júlio César

 

juliocesarPor Jessé Salvino Cardoso

Neste artigo se propõe a discutir atentamente a política em suas múltiplas facetas. Na perspectiva antropológica a política pode ser vista em três ângulos diferentes, mas que se interagem entre si ao longo da História da humanidade, tal interação abre um conjunto infinito de nuances que produziram tipos e ideologias, que assim permeiam nosso pensamento quando tocamos no assunto.

Que o leitor pode olhar com mais atenção, nas linhas seguintes: no ângulo ocidental que abrange todo o continente europeu, onde se nasce ás origens da democracia que temos conhecimento.

A partir do tema-título pretendo desenvolver nesta coluna, iremos ver como Júlio César deu a sua contribuição na construção do político ideal, já observamos tudo de forma integral que os gregos puderam colaborar nesse processo construtivo.

César desponta em terras romanas, não como mais um político que constava como um número no quadro do senado, mas um jovem com visão e contatos, visto que tinha contatos com Cleópatra e Herodes, e se apropriou desses contatos para expandir o poder romano.

O tribuno faz do poder um medicamento bem manipulado e ao implantar ideias inovadoras no governo, algo malvisto pelos senadores algozes. A inovação sempre é observada como algo ameaçador, baseando em dados históricos os anciãos sempre oferece resistência como uma forma de manter as tradições marcadas. Mas qual contribuição César deu para a política? Caro leitor quer que observe abaixo:

  • Contatos: O sábio político que deseja mudar seus parâmetros de prática política busca um novo aprendizado com outros contatos que tenham experiência administrativa e realpolitik em bom termo. O contato que o governante deve ter no mínimo deve ter ciência de sua importância para administração de um país, sendo um político honesto, não um salafrário. Os contatos devem beneficiar a administração com conselhos e ajuda quando necessário;
  • Temperança: na prática do exercício político se faz necessário ter boas dosagens de equilíbrio, nem todo político no exercício da sua função tem isso como qualidade indispensável a quem tem função ou cargo público. O cargo público de fato requer autocontrole por parte do usuário do poder no momento, algo que anda em falta em nossos dias;
  • Disciplina: Todo político deve possuir disciplina para alcançar suas metas como governante e requer também certo cuidado ao realizá-las ao longo do tempo. Por sua vez o governante deve ser assessorado por especialistas e técnicos que o auxiliem na administração do Estado, não por amigos de partidos diversificados ou compadres.

Caro César considerou esses fatores como relevantes para seus dias, algo que os governantes atuais deixam mostrar como algo inútil a sua governabilidade, apesar das falhas pessoais, ao longo de sua vida buscou a excelência no governo de Roma como uma república, sabia que a cada passo devia acertar nas escolhas em prol da mesma.

Assim o romano mais acertou do que errou na administração da república, desta maneira viu onde estavam as falhas que deviam ser corrigidas no momento certo, seus esforços contra a força do Senado provou a que veio.

A maior contribuição que César deu ao mundo moderno, em especial a classe política foi exatamente romper com a força senatorial em momentos de crise e provar para eles que tinha razão ao tomar certas decisões que afetaram  o futuro de Roma e de toda Europa numa linha mais futurística.

Para os governantes do mundo atual, é necessário romper as tradições e formalidades que não funcionam  no governo, assim inovar é a saída para alcançar novas soluções , e requer muito tato ao inovar, o esforço cobra mudanças por parte do antigos e aceitar por parte dos novos jovens que exercem a política.

Mas César via além das mudanças, uma reorganização do mundo em prol do poder. Tal concepção cerceou o império romano até seu declínio  mediante razões diversas  que atingiram o núcleo duro do poder. Não aceitou imposições advindas do Senado ou algo parecido manteve firme em sua posição, que levou a uma traição coletiva.

Como governante provou aos seus sucessores, que era necessário inovar a administração e a governabilidade já naquele momento, sou assim onde devia atacar e atender certos interesses.  Ele detinha uma visão clara dos acontecimentos ao seu redor, e também sabia dos riscos possíveis  que suas decisões alavancavam mas enfrentou as consequências com ponderação digna de um estadista. Concluo que os governantes deveriam olhar para o exemplo deixado por César.

  Lembra-te que és homem

https://www.facebook.com/davambe

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *